“Somos um espaço que procura projetos com capacidade para mudar o território”

08 julho 2020 - Óbidos Parque

A 11 de julho de 2015 inaugurávamos os Edifícios Centrais do Óbidos Parque - Parque Tecnológico de Óbidos. Um projeto que nasceu de uma estratégia local de desenvolvimento da economia criativa e hoje “um espaço que procura projetos com capacidade para mudar o território e para criar uma nova centralidade para as empresas”.

“Criamos pontes e sinergias entre pessoas e empresas, ajudamos empresas e negócios a nascer e a crescer. Aqui incubamos ideias, aceleramos projetos, e trabalhamos para que o empreendedorismo seja, cada vez mais, uma prioridade”, aponta Miguel Silvestre, diretor executivo do parque.

“Hoje, mais do que nunca, mantém-se a importância de ter um qualquer território assente no desenvolvimento económico com vários pilares da economia. Apostar na monocultura pode ser um fator de risco e Óbidos não o fez com o projeto do parque tecnológico”, aponta, por seu turno, Humberto Marques, presidente da Câmara Municipal de Óbidos.

“Volvidos estes anos, Óbidos, com uma visão arrojada à época, conseguiu impor mais do que um eixo, razão pela qual este projeto foi, é e será muito importante para as próximas décadas”, sublinha o autarca, acrescentando que “a aposta na criatividade e nas tecnologias da informação e comunicação mostrou-se acertada”.

“Hoje, os Edifícios Centrais contam com mais de 150 postos de trabalho e uma taxa de ocupação de quase 100% - ocupação esta feita à custa das necessidades do mercado e não tanto de estratégias de marketing agressivas que pudéssemos ter. Este é um caminho que se faz numa lógica de processo, em que muitas vezes fomos tentados a trocar o certo pelo incerto. Mas resistimos”, conclui Humberto Marques.

Novos investimentos e novos projetos

Através de uma interligação dinâmica entre empresas, mercado e atividade académica e de investigação, o parque oferece um ecossistema de inovação favorável ao desenvolvimento de projetos, quer estejam numa fase embrionária, nascente, ou numa fase avançada de maturação.

Hoje, apesar do período atípico e de grandes desafios que a pandemia trouxe consigo, os edifícios centrais mantêm-se a base operacional de cerca de 40 empresas em regime físico e de outras 25 em regime virtual. São empresas de base tecnológica, digital e criativa, ligadas às áreas do Software, Hardware, Agricultura, Biotecnologia, Arquitetura, Saúde, Design, Web Design, Marketing Digital, entre outras.

Além da ocupação física dos Edifícios Centrais, próxima da sua capacidade máxima, a atração de novos investimentos e de novos projetos foi também uma meta alcançada, com a venda, a sete empresas, de oito lotes para construção no parque tecnológico. Reflexo de que “o trabalho que temos vindo a desenvolver está alinhado com aquilo que são as suas necessidades e aspirações em termos de espaço, estratégia e soluções, e que a aposta no fortalecimento do ecossistema local de economia criativa e digital faz, afinal, cada vez mais sentido neste território”, salienta Miguel Silvestre.

Projeto icónico e premiado

O projeto dos Edifícios Centrais, da autoria do arquiteto Jorge Mealha, envolveu um investimento superior a 5 milhões de euros - com o apoio do Mais Centro. Edifício icónico e premiado a nível nacional e internacional, assenta num conceito inovador de escritórios que, além dos espaços de trabalho (escritórios de 20 a 120m2), das salas de reunião e de formação, de um auditório/conference room para eventos, de um espaço lounge, de extensos espaços verdes, de lugares de estacionamento e ainda de videovigilância, associa um conjunto de serviços complementares, sem que as empresas tenham de pagar mais por isso.

2015 | Architizer A+ Awards - Popular Choice Winner - Categoria: Mixed Use
2015 | Iconic Awards - Categoria: Arquitetura Pública
2015 | Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe - Nomeação
2016 | Prémio Nacional de Imobiliário [atribuído pela revista Magazine Imobiliário] - Categoria: Escritórios
2017 | German Design Awards - Categoria: Arquitetura
2017 | APP - American Architecture Prize - Categoria: Architectural Design/Misc. Architecture



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